Publicado em 18/05/2024 às 13:00, Atualizado em 18/05/2024 às 11:03

Primeira-dama de Taquarussu é acusada de ameaçar opositor político durante festa

A primeira dama nega

Redação,
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Primeira dama Marilza. Foto reprodução redes sociais

A primeira-dama de Taquarussu, Marilza Nunes de Araújo Nascimento, é acusada de ameaçar opositor político durante festa de confraternização. Ela é esposa do prefeito Clóvis José do Nascimento (PSDB). A informação foi divulgada pelo site Midiamax na quinta-feira, dia 16 de maio.

Conforme a publicação, o autônomo Clodoaldo Alves da Silva, disse que teria chegado na sede do Sindicato dos Trabalhadores daquele município onde estava acontecendo uma festa de aniversário. “Cheguei cumprimentando amigos. Onde vou eu levo o nome do Roberto [pré-candidato da oposição]”, contou ele ao Jornal Midiamax.

Ainda de acordo com o relato do rapaz de 30 anos, em determinado momento, a primeira-dama sentou-se ao lado dele na mesa. “Aí ela me cutucou e me cumprimentou. Quando virei o rosto, o dedo dela estava no rumo da minha testa e ela disse assim: ‘ou você para de ficar fazendo barulho para o Roberto ou você vai se dar mal”, lembrou.

E continuou: “Quanto você acha que vale a sua vida? Quanto você acha que vale a sua vida? Acha que vale tão pouco só para puxar o saco de uma pessoa?”, teria questionado Marilza a Clodoaldo, conforme dito pelo próprio autônomo na ocorrência policial registrada na Delpol.

Conforme o site da capital, testemunhas que estavam próximo também confirmam a versão do rapaz. “Ela sentou do lado dele, puxou o braço dele e começaram a conversar. Não escutei direitinho, mas ela apontou o dedo na testa dele”, disse ao Jornal Midiamax uma pessoa que presenciou o ocorrido.

Outro lado

Primeira-dama nega e diz tratar-se de ‘armação eleitoreira'. Ao mesmo órgão de imprensa da capital, a primeira-dama limitou-se a dizer tratar-se de mentira e indicou seu advogado para responder aos questionamentos.

A defesa de Marilza, representada pelo advogado Júlio Cesar Evangelista Fernandes, negou que ela tenha proferido ameaças ou ofensas contra o autônomo, ressaltando que ela tem “até um bom relacionamento com ele”.

Ainda conforme o advogado, o contato que houve entre os dois não teria passado de uma ‘brincadeira'. “Ela passou a mão na cabeça dele e disse, em tom de brincadeira, que o grupo político dele iria perder”.

Em relação ao boletim de ocorrência, Júlio afirmou que ainda não teve acesso e que sua cliente ainda não foi intimada a depor. “Acredito que interpretaram de forma errada. Em ocasião de eventual representação contra ela, vamos provar que não fez qualquer tipo de ameaça ou ofensa”, pontuou.