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20/03/2024 às 09:39, Atualizado em 19/03/2024 às 18:43

Policiais civis são afastados na Capital por suspeita de integrar grupo de execução

As investigações indicam que os policiais ajudavam o grupo criminoso em execuções no bairro Moreninhas.

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Policiais eram lotados na delegacia de crimes contra o consumidor. Foto - Reprodução Midiamax

Dois policiais civis foram afastados depois da deflagração da Operação Juramento Quebrado pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) em Campo Grande. Lotados na Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e na 2ª Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande, eles são suspeitos de integrar grupo de execução.

As investigações indicam que os policiais ajudavam o grupo criminoso em execuções no bairro Moreninhas. Informações obtidas pelo jornal Midiamax revelam que os policiais estariam envolvidos em pelo menos três assassinatos. O papel desempenhado por eles na organização criminosa ainda não foi revelado.

O investigador da Decon, estava de licença médica e logo após já foi afastado em decorrência da operação. Ele era lotado anteriormente em Ribas do Rio Pardo.

O afastamento dos investigadores foi publicado em Diário Oficial desta terça-feira (19), onde é determinado “o recolhimento das armas, carteiras funcionais e demais pertences do patrimônio público destinados aos referidos policiais, além da suspensão de suas senhas e logins de acesso aos bancos de dados da instituição policial, sistema SIGO, INFOSEG, suspensão de férias e avaliação para fins de promoção e conclusão de estágio probatório”.

A operação

A operação teve início com investigação de homicídios registrados no bairro Moreninhas, que envolvia organização criminosa que recebia a colaboração dos policiais civis.

Os agentes foram afastados cautelarmente das funções por decisão da Justiça e estão proibidos de manter contato direto ou indireto com outros investigados e seus advogados. A operação foi liderada pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa), com apoio da Corregedoria Geral da Polícia Civil. As investigações estão sob sigilo.

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