Publicado em 12/08/2024 às 08:00, Atualizado em 11/08/2024 às 22:36
Ambas foram presas em flagrante com 2kg de cocaína, medicamentos indutores de sono e maquinários/instrumentos destinados à preparação/transformação de drogas
Mãe e filha, que estavam foragidas após aplicarem golpes “Boa noite, Cinderela!”, foram presas pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (8), em uma casa localizada no bairro Jardim Monumento, em Campo Grande. O caso só foi divulgado publicamente, pela Polícia Civil, neste domingo (11).
Ambas foram presas em flagrante com 2kg de cocaína, medicamentos indutores de sono e maquinários/instrumentos destinados à preparação/transformação de drogas. Elas estavam escondidas em uma casa, no Jardim Monumento, desde 27 de julho de 2024.
Elas foram presas pelos crimes de associação criminosa, roubo majorado, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas - na modalidade armazenar - e guardar maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à preparação, produção ou transformação de drogas.
GOLPE “BOA NOITE, CINDERELA!”
Mãe e filha assediavam homens em saídas de festas, baladas e shows, os convenciam a ir para a casa deles para ter relação sexual, os dopavam com soníferos, para, em seguida, os roubarem.
Homens foram atraídos na saída da Expogrande, em abril, por mulheres que os convenceram a ir para suas casas. Ao chegarem na residência, as moças os dopavam e roubavam diversos bens como ares-condicionados, televisões, roupas e joias, além de invadir o celular das vítimas e fazer transferências bancárias e compras.
Até o momento, foram confirmadas três vítimas, sendo que uma delas teve prejuízo estimado em R$ 25 mil.
Em 10 de julho, a Polícia Civil prendeu dois homens que atuavam na quadrilha. Até então, as duas mulheres, responsáveis por assediar e dopar os homens, estavam foragidas, mas, foram presas nesta semana.
nsformação de drogas. Elas estavam escondidas em uma casa, no Jardim Monumento, desde 27 de julho de 2024.
As prisões ocorreram durante a 2ª fase da operação batizada como “Boa Noite, Cinderela!”, deflagrada pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF).
Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, a casa alugada pelas foragidas funcionava como uma espécie de “laboratório” para armazenamento, manipulação e transformação de cocaína.