A Polícia Militar se manifestou sobre a confusão envolvendo a deputada federal Camila Jara (PT) na madrugada deste domingo (22), na região central de Campo Grande.
A convite dos donos de estabelecimentos da Rua 14 de Julho, a parlamentar diz que visitou a região e afirma que teve arma apontada para ela durante ação policial. A PM nega que tenha apontado qualquer arma de fogo para a deputada.
A confusão começou na 14, quando a Polícia Militar passava pela região, o que é feito rotineiramente. Policiais que atenderam a ocorrência repassaram ao batalhão que atende a região que a deputada entrou na frente da viatura. Os policiais pararam e desceram do veículo.
Ainda, conforme informações passadas pelo batalhão, ela teria ido para cima da viatura "completamente" embriagada. Conforme a versão da Polícia Militar, um policial que estava na guarnição teria filmado a confusão desde o seu início.
Ao Campo Grande News a deputada disse que logo depois dessa confusão e fechamento dos bares da 14, ela seguiu para outro estabelecimento na Avenida Calógeras. Mais uma vez, houve desentendimento com militares e a parlamentar diz que um deles apontou a arma para ela.
A corporação nega ter feito uso de armamento letal. "O policial não saca arma porque não precisa. Ali a gente não faz uso porque é um policiamento preventivo muito tranquilo e a arma permanece no coldre, na filmagem aparece que estava no colete. Não tem isso no vídeo", diz.
Em nota, a PMMS informou que era realizada ação preventiva, que ocorre todos os dias "por meio do policiamento ostensivo, rondas e fiscalização dos alvarás de estabelecimentos comerciais". O principal objetivo, segundo a corporação, é coibir a contravenção de perturbação do sossego e trabalho alheio e o crime de poluição sonora, mantendo a ordem e a tranquilidade dos moradores das regiões próximas a bares e restaurantes".
Ainda, segundo a nota, tem aumentado o número de denúncias, via 190, de perturbação do sossego e poluição sonora "bem como constatou aumento no número de crimes contra o patrimônio em regiões próximas a esse tipo de estabelecimento".
"Os proprietários de bares na região da rua 14 de Julho já foram orientados e participaram de reunião com representantes da segurança pública sobre a necessidade de cumprirem os horários e especificações dos alvarás de funcionamento que possuem, bem como sobre as ações da PM nesse caso", discorre a nota.
Durante as fiscalizações é pedida a apresentação dos alvarás para garantir o cumprimento das prescrições estabelecidas. "Nas abordagens e procedimentos de rotina, o uso diferenciado e escalonado da força pode ocorrer. Todavia, não há que se questionar os procedimentos da equipe policial de serviço, que agiu dentro da legalidade, e de forma responsável".
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