A policia colombiana divulgou a imagem de um homem suspeito de envolvimento na execução do promotor de Justiça Marcelo Pecci, de 45 anos, na manhã desta terça-feira (10), na Colômbia. De acordo com testemunhas o promotor foi atacado por dois homens e um deles era de origem estrangeira.
A dupla teria pago 200 mil pesos colombianos (o equivalente a R$ 250,41) pelo aluguel de 30 minutos dos jet skis, utilizados para chegar até a praia privada onde o promotor foi morto, no hotel Decamerón, na província de Barú, em Cartagena das Índias. Toda a ação, entretanto, teria durado cerca de 16 minutos.
Depois de assassinarem o promotor, os criminosos retornaram ao local onde alugaram os jet skis, deixaram as motos aquáticas e fugiram. Um segurança do hotel também foi ferido pelos disparos. Em nota divulgada à imprensa colombiana o hotel Decamerón informou que não vai divulgar mais detalhes da execução, mas que está à disposição da polícia na investigação.
O diretor geral da Polícia Nacional da Colômbia, general Jorge Luis Vargas Valencia, foi até a cidade de Cartagena para liderar as buscas pelos assassinos do promotor Marcello Pecci. Cinco investigadores do alto escalão da polícia colombiana também foram encaminhados para ajudarem na investigação, que conta até com o apoio de autoridades dos Estados Unidos.
O promotor - Chefe da força-tarefa contra o crime organizado, narcotráfico, lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo, Pecci atuava também contra as quadrilhas que dominam o tráfico de drogas na linha internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul. Ele foi assassinado durante viagem de lua de mel com a esposa, que horas antes da execução divulgou em suas redes sociais, foto anunciando que estava grávida.
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