A Primeira Delegacia de Polícia Civil de Vilhena, Rondônia, aguarda os laudos para avançar na investigação sobre o que causou a queda do avião que matou o pecuarista Garon Maia Filho, de 42 anos, e o filho dele, de 11 anos, na noite de sábado (29). Os destroços e os corpos foram encontrados na manhã de domingo (30), numa região de divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
Segundo a policial civil Deise Sguissardi, que respondeu aos questionamentos da reportagem, a investigação, sob a responsabilidade do delegado André Roberto de Souza, ocorre simultaneamente com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da força aérea brasileira.
A polícia aguarda os laudos para saber o que causou a queda da aeronave. “Ao fim das investigações, o órgão vai emitir parecer que será anexado no inquérito policial sobre o caso”, disse. Ainda de acordo com a polícia, nenhum familiar foi ouvido ainda sobre o caso.
A aeronave com prefixo PT-ITE tinha 12 anos. Fabricada em 2011, conforme o RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), o bimotor tinha permissão para fazer voos noturnos e estava com toda a documentação em dia. Segundo o Cenipa, o objetivo da investigação é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.
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