Policiais militares suspeitos de agredir e torturar um colega durante um curso de formação do Batalhão de Choque foram presos na manhã desta segunda-feira (29) pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) no Distrito Federal.
O soldado D. M. afirma que os colegas o agrediram e o humilharam para que ele desistisse do curso de formação do patrulhamento tático móvel do Batalhão de Choque. Ele chegou a ser torturado por 8h no batalhão e ficou internado por seis dias. Segundo Martins, a tortura parou assim que ele assinou o termo de desistência do curso.
De acordo com o MP, os celulares dos militares supostamente envolvidos foram apreendidos, e o curso foi suspenso até o fim das investigações. O comandante do Patrulhamento Tático Móvel do Batalhão de Choque também foi afastado do cargo até o fim da apuração.
15 mandados de prisão
De acordo com o MP, os celulares dos militares supostamente envolvidos foram apreendidos, e o curso foi suspenso até o fim das investigações. O comandante do Patrulhamento Tático Móvel do Batalhão de Choque também foi afastado do cargo até o fim da apuração.
Segundo a PMDF, a corregedoria instaurou um inquérito para investigar o caso. Além disso, o tenente Marco Teixeira, suspeito de ser o líder das agressões, se desligou da coordenação voluntariamente. Em nota, Teixeira negou que a vítima tenha sido forçado desistir do curso e afirmou que "não há que se falar em tortura".
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