A PF (Polícia Federal) prendeu, nesta quinta-feira, dia 14 de setembro, o piloto de uma aeronave que transportava mais de 500 quilos de pasta base de cocaína e foi perseguido por um caça da FAB (Força Aérea Brasileira). A apreensão ocorreu no dia 18 de janeiro, após a o avião fazer um pouso forçado na área rural de Caporanga, distrito de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo.
Dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal, foram cumpridos em Campo Grande. Segundo a PF, os alvos eram um suposto piloto e uma segunda pessoa que também estaria na aeronave. Eles estavam foragidos desde o ocorrido.
Ainda conforme a PF, os investigados poderão responder por tráfico de drogas.
Invasão e interceptação da FAB
Na época, a PF de Marília informou em nota que a aeronave sobrevoava o oeste do estado de São Paulo, vindo da região fronteiriça, sendo acompanhada desde então por uma aeronave da FAB, que ordenou que o piloto efetivasse o pouso imediato em um aeroporto ou aeródromo da região.
O piloto, no entanto, não atendeu à determinação e realizou o pouso forçado na área rural, o que danificou o avião. Pouco depois, a FAB confirmou a interceptação da aeronave que vinha do Paraguai e entrou no espaço aéreo brasileiro. Na operação, a FAB utilizou os caças A-29 Super Tucano.
Os radares dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) detectaram a aeronave entrando no território nacional por volta das 7h20.
Como não havia plano de voo, os caças foram acionados, segundo a FAB, “com todas as suas capacidades de emprego”. Neste momento, os meios de defesa aérea foram acionados.
A PF também foi avisada, segundo a FAB, por se tratar de uma aeronave fazendo uma rota de tráfico de drogas já conhecida.
Fonte - G1
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