A Polícia Federal identificou uma quadrilha de imigração ilegal que cobrava até US$ 12 mil para fraudar documentos e transportar brasileiros para os Estados Unidos.
A quadrilha aliciava vítimas principalmente no interior de Minas Gerais e foi alvo da Operação Coyote, como são conhecidos os traficantes de pessoas que cobram para transportar ilegalmente imigrantes.
A investigação começou depois que dois suspeitos foram presos em flagrante na Delegacia de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, enquanto tentavam obter passaportes com documentos falsos.
O delegado Fábio Carlos Cavarra explicou à coluna que a quadrilha usava nomes falsos em documentos para enganar as autoridades. Até dados de parentesco eram fraudados para teoricamente facilitar a entrada e a permanência nos Estados Unidos.
“A quadrilha cobrava de US$ 8 mil a 12 mil dólares por pessoa. O serviço de imigração americano dá tratamento diferenciado para famílias. Houve casos de crianças que foram transportadas com pessoas que não eram familiares delas”, afirmou o delegado.
A investigação já cumpriu seis mandados de busca e apreensão contra a quadrilha, em Capitão Andrade, Felixlândia, Governador Valadares e Pescador, todas cidades do interior mineiro.
O caso corre na 2ª Vara Federal Criminal de Vitória, no Espírito Santo.
Com informações do Portal Terra
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