A 46ª Fase da Operação Nova Aliança, ação conjunta da Polícia Federal do Brasil e Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai), contra o tráfico de drogas encerra nesta sexta-feira, dia 13 de setembro. Essa é a 5ª operação este ano, que resultou na destruição de 3,6 toneladas de maconha.
Nessa etapa, os trabalhos de erradicação foram executados em áreas localizadas nas fronteiras de Mato Grosso do Sul e Paraná, com o Paraguai.
Segundo o site Midiamax, a operação ainda conta com o apoio do Ministério Público, da Força-Tarefa Conjunta e da Força Aérea do Paraguai.
A PF auxilia no custeio da iniciativa e nos trabalhos de inteligência, além de fornecer apoio com aeronaves para deslocamento de pessoal às áreas de mais difícil acesso, locais onde o entorpecente é cultivado.
A operação, segundo a PF, ataca o narcotráfico no nascedouro das atividades ilícitas. Assim, evitando que uma grande e articulada cadeia criminosa vinculada entre em atuação. Além disso, busca minimizar custos com recursos que seriam aplicados posteriormente em persecuções criminais antidrogas e manutenção de detentos em presídios brasileiros, caso o entorpecente erradicado entrasse em circulação.
Operação Restaurar
Agora, após a destruição de áreas com o plantio da droga, segue em curso a Operação Restaurar, ação de reflorestamento das áreas destruídas.
A operação ocorre por meio do Instituto Nacional de Florestas do Paraguai, que fornece sementes e meios para que as áreas utilizadas pelo narcotráfico sejam reflorestadas com o plantio de árvores e plantas nativas. Dessa forma, são recuperadas ambientalmente as regiões destruídas pelos cultivos ilícitos de maconha na zona de fronteira.
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