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14/08/2025 às 10:34, Atualizado em 14/08/2025 às 14:53

PF e Receita Federal desmontam esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Campo Grande

Operação Contra-Ataque III cumpre prisões, buscas e bloqueio de bens de organização criminosa ligada ao Triângulo Mineiro

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Foto - Polícia Federal

A Polícia Federal (PF), em parceria com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quinta-feira (14) a Operação Contra-Ataque III, voltada ao combate ao tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A ofensiva cumpriu mandados de prisão, buscas em residências e empresas, além do bloqueio de contas e sequestro de bens ligados ao esquema.

A ação é resultado da análise de materiais apreendidos em uma investigação anterior conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/MG), que apurava a atuação de uma organização criminosa especializada no comércio de armas e drogas no Triângulo Mineiro. De acordo com a PF, durante o trabalho, as autoridades identificaram que os principais fornecedores estavam em Campo Grande, o que levou a 1ª Vara Criminal de Uberaba (MG) a autorizar o compartilhamento das provas com a Superintendência da PF em Mato Grosso do Sul.

As apurações revelaram um sofisticado esquema logístico, onde as drogas eram transportadas escondidas em cargas de produtos agrícolas, enquanto empresas de fachada recebiam os valores das negociações. Segundo a PF, essas firmas não possuíam respaldo fiscal para movimentações tão expressivas e utilizavam atividades como comércio de veículos e oficinas mecânicas para dar aparência lícita aos recursos ilícitos.

A Polícia Federal informou ainda que, no total, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais, incluindo um haras. Também houve bloqueio de contas bancárias e sequestro de imóveis ligados a pessoas físicas e jurídicas suspeitas de participação no esquema.

A operação da PF e Receita Federal cumpriu mandados em imóveis comerciais e residenciais no Jardim Tijuca e em uma casa no condomínio Damha II, em Campo Grande. Entre os alvos estão uma sala de beleza e uma oficina na Rua Bororós, além de um imóvel de luxo no Damha II, onde dois carros foram apreendidos.

As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos e dimensionar o impacto financeiro da quadrilha.

Com informações do O Estado Online

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