Tribunal judicial de Nagoya, no Japão, condenou o peruano Edgard Anthony La Rosa à prisão perpétua pelo assassinato das jovens Akemy e Michelle Maruyama, em dezembro de 2015. As irmãs moraram e tinham mãe em Campo Grande antes de irem para o país asiático.
Segundo o UOL, o órgão equivalente ao Ministério Público do Japão pediu a condenação do réu e um promotor alegou que ele não tinha mais possibilidade de recuperação.
O réu afirmava inocência. Ainda segundo o site, a defesa apontou que o peruano estava sob efeito de drogas, sem poder distinguir o certo do errado. Já o magistrado anotou que a dor da família é incalculável.
O TopMídiaNews acompanhou o caso à época. As autoridades japonesas apontaram que Edgard teve relacionamento de seis anos com Akemy, com quem tinha duas filhas e não aceitava o fim do relacionamento.
A investigação mostrou que Akemy e Michelle foram estranguladas e mortas e a casa foi incendiada pelo agressor, que fugiu no carro de uma das vítimas.
Dor de mãe
Maria Mary comentou sobre a penalidade imposta ao criminoso, mas faz ressalvas.
''Nada, nem pena de morte vai trazer minhas filhas de volta. É um alívio, mas o que eu gostaria que ele confessasse e se arrependesse'', desabafou.
O TopMídiaNews mostrou – em várias reportagens – o sofrimento de Maria Mary – mãe das vítimas – para ficar com as netas, com 3 e 5 anos à época do assassinato.
A mãe das jovens chegou a ir ao Japão , mas teve de voltar sozinha para Campo Grande e ver as netinhas ficarem em um abrigo. Tempos depois ela conseguiu trazer as netas para a Capital do MS.
''... agora eu tenho um motivo para viver: se chama [nomes omitidos]. Mas ainda assim a dor da perda continuará para sempre...Três anos sem vocês...Que DEUS possa ter misericórdia de mim. A dor me acompanha todos os dias'', relatou aos amigos.
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