Paulistas e paranaenses são multados em R$ 176,7 mil por desmatamentos ilegais, em Anaurilândia

A Polícia Militar Ambiental de Campo Grande realizou fiscalização ambiental nas propriedades rurais do município de Anaurilândia (MS), visando a atender denúncias de desmatamentos ilegais registrados por imagens de satélites. A equipe da Capital aproveitou os trabalhos que estão sendo realizados de prevenção e repressão ao tráfico de papagaios na região e localizou nessa semana, as cinco áreas desmatadas ilegalmente em cinco propriedades rurais.

As áreas desmatadas ilegalmente medidas com uso de GPS perfizeram 32,05 hectares destruídos, dentro de área protegida. Esses levantamentos e caracterizações das atividades levam tempo devido à grande quantidade de área para medir, bem como para localizar os proprietários para proceder as autuações. Algumas áreas levam dois dias de vistorias.

Um infrator (76), residente em Astorga (PR), foi autuado e recebeu multa administrativa de R$ 74.620,00 pelo desmatamento de 10,66 hectares em sua propriedade. Outro infrator (70), residente em Presidente Venceslau (SP), foi autuado administrativamente em R$ 63.305,00, por ter desmatado de 11,51 hectares em sua fazenda.

Em outra propriedade, foi vistoriado um desmatamento ilegal de 6,18 hectares. O infrator (63), residente em Maringá (PR), foi autuado administrativamente e multado em R$ 5.500,00. Uma infratora (34), residente em Presidente Epitácio, foi autuada administrativamente e multada em R$ 11.000,00, pelo desmatamento de 1,94 hectares na fazenda. Por último, um infrator (73), residente em Londrina (PR), desmatou em sua fazenda, 1,76 hectares e foi autuado administrativamente e multado em R$ 12.320,00.

Todos os infratores suprimiram a vegetação há algum tempo para plantio de pastagem. Parte da madeira proveniente da vegetação desmatada ainda estava em leiras no local, em meio à pastagem.

Os autuados também responderão por crime ambiental, que prevê pena de um a três anos de detenção. Além disso, eles foram notificados a apresentar um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (PRADA) junto ao órgão ambiental estadual.