Publicado em 19/05/2022 às 13:12, Atualizado em 19/05/2022 às 14:11
Conforme as investigações, o pastor falava que tinha que passar óleo ungido nas partes íntimas das vítimas, pois alguém havia feito 'magia negra'
Um pastor de 42 anos suspeito de estuprar pelo menos quatro fiéis da igreja onde atuava, em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, foi preso nesta quarta-feira (18), na casa dele, localizada no Bairro Residencial Nico Baracat, na capital. Entre as vítimas, estão duas adolescentes.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em agosto do ano passado, após o registro do primeiro boletim de ocorrência contra o pastor.
Conforme as denúncias feitas à polícia, os crimes eram cometidos sempre da mesma forma. Durante momentos de oração, o líder religioso falava que tinha que passar óleo ungido nas partes íntimas das vítimas, pois alguém havia feito 'magia negra'.
Segundo a polícia, o investigado levava as mulheres, maiores e menores de idade, para um quarto ou outro cômodo da igreja, passava o produto no corpo e nas partes íntimas delas e, em seguida, praticava os abusos.
Uma das vítimas contou que participava de uma conferência na igreja, quando o suspeito a chamou em um quarto fechado e acariciou as partes íntimas dela, usando argumentos ligados ao ministério pastoral a ele confiado.
Em outro momento, o pastor realizou uma chamada de vídeo para a menor, em que aparecia manipulando e exibindo o órgão genital.
A segunda vítima, de 17 anos, relatou aos policiais que em fevereiro deste ano foi até igreja falar com o pastor para que ele fizesse uma oração. Então, ele a levou até o banheiro da igreja, deu um óleo e pediu para passar na barriga.
Logo depois, o suspeito passou o óleo pelo corpo da vítima. A garota disse à polícia que começou a sentir tontura e que, em seguida, o pastou tirou o vestido dela e praticou o estupro.
A polícia informou que o investigado morava em Cuiabá e cometia os crimes quando ia à cidade de Confresa realizar cultos e encontros pastorais.
Com base nas investigações, depoimentos, indícios e provas colhidos pela equipe de investigação, foi representada pela prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável, deferida pela Justiça.
O mandado foi cumprido por policiais civis do Plantão de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá, coordenados pela delegada Jannira Laranjeira, em apoio à Delegacia de Confresa.
Após o cumprimento do mandado, ele será apresentado em audiência de custódia ficando à disposição da Justiça.
Com informações do Portal G 1