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22/10/2022 às 08:00, Atualizado em 21/10/2022 às 19:45

Pastor é preso suspeito de abusar de três meninas indígenas durante oração em igreja de aldeia, diz polícia

Conforme a delegada, os casos envolvem vítimas entre 9 e 10 anos. Denúncia foi feita em aldeia de Aquidauana. Suspeito nega

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Divulgação

A Polícia Civil prendeu um pastor, de 62 anos, suspeito de abusar sexualmente de três meninas, com idades entre 9 e 10 anos, na tarde de quinta-feira (20). Segundo o boletim de ocorrência, o suposto abuso teria acontecido em uma igreja localizado em uma aldeia indígena de Aquidauana (MS).

De acordo com a denúncia feita à polícia, o pastor utilizaria o momento de oração na igreja para cometer o suposto delito, em especial, na consagração das crianças.

A defesa do pastor foi procurada pela reportagem e alegou que não vai se pronunciar sobre a ocorrência, pois o caso corre em segredo de justiça.

Os casos chegaram ao conhecimento da polícia por meio Conselho Tutelar da cidade que receberam denúncias de abuso sexual. Ao g1, a delegada responsável pelo caso, Isabelle Sentinello, esclareceu que as vítimas passaram por exame de corpo de delito, sendo constatada uma lesão, no peito de uma das crianças.

“As meninas são de uma aldeia, em Aquidauana. Ouvimos as mães das vítimas e foi feito exame de corpo de delito em uma das vítimas, onde foi constatado a mama lesionada. As meninas relataram que ele passava a mão nos seios das crianças e nas coxas, próximo a parte íntima”, disse.

Em depoimento, o líder religioso justificou tocar nas crianças em um ato de oração, mas não em cunho sexual. Segundo ele, o ato era de consagração.

“As mães estão muito abaladas, elas acreditavam que o local era um ambiente seguro, e, na verdade estavam sendo abusadas”, disse a delegada do caso.

A prisão preventiva do líder religioso foi decretada e o mandado cumprido nesta quinta-feira (20), por equipes da Seção de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).

O caso segue em investigação como estupro de vulnerável e a polícia apura se existem outras possíveis vítimas.

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