Mais uma vez, agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai, estão destruindo lavouras de maconha na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. É a 29ª edição da Operação Nova Aliança, apoiada por helicópteros da Polícia Federal brasileira.
Apesar das seguidas investidas da agência antidrogas do Paraguai contra produtores de maconha da linha internacional, o volume da droga apreendida em Mato Grosso do Sul só aumenta. A maconha produz praticamente o ano inteiro.
O governo paraguaio tenta acabar com as lavouras da erva desde o início dos anos 2000, mas a atividade se expande todos os anos e agora, ocupa principalmente áreas de mata em parques ambientais, onde as equipes da Senad só conseguem chegar pelo ar.
A 29ª edição da Nova Aliança começou terça-feira (22). Segundo balanço divulgado hoje, nos três primeiros dias, foram destruídas pelo menos 203 toneladas de maconha. A ação para erradicar as lavouras e destruir os acampamentos narcos ocorre no Departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.
Segundo a Senad, essa etapa da operação deve se estender por duas semanas para afetar significativamente as estruturas do crime na faixa de fronteira. As primeiras investidas ocorreram nas áreas conhecidas como Cerro Kuatiá, Trabuco e Cadete Boquerón.
Nessas colônias, foram erradicados 66 hectares de plantações. Cada hectare produz pelo menos três toneladas da droga. Outras 5,4 toneladas da maconha já pronta para o consumo também foram encontradas em 26 acampamentos e destruídas. A Senad estima em 6,1 milhões de dólares o prejuízo causado aos traficantes nesses três primeiros dias da operação.
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