Publicado em 06/12/2025 às 12:33, Atualizado em 06/12/2025 às 12:01

Paraguai apreende 89 toneladas de maconha que iriam para Rio e SP

Nos veículos, os agentes encontraram centenas de fardos de maconha embalados e identificados

Redação,
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Foto - Reprodução Senad - PY

A polícia paraguaia confirmou que as 89 toneladas de maconha apreendidas perto da fronteira com o Paraná, a maior carga de droga flagrada nas rodovias do país, seguiriam para São Paulo e Rio de Janeiro. 

A droga estava distribuída em um comboio de 19 veículos, interceptado em Saltos del Guairá, cidade localizada na região de fronteira, com Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul.

Conforme as investigações das autoridades paraguaias, carregamentos como esses costumam atravessar a fronteira e seguir por rotas no Paraná e em Mato Grosso do Sul, até chegarem a grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, o comboio saiu da cidade de Curuguaty, a cerca de 190 quilômetros de Guaíra, cidade de fronteira no oeste do Paraná, e seguia em direção à fronteira com o Brasil.

A movimentação foi monitorada durante a madrugada da quarta-feira, dia 03 de dezembro, até que as equipes fizeram a interceptação na principal rodovia de Saltos del Guairá, na fronteira com o Paraná e Mato Grosso do Sul.

Durante a abordagem, a Senad afirma que os suspeitos tentaram fugir. Houve troca de tiros, e veículos das equipes foram atingidos por disparos de armas de fogo de alto calibre.

Nos veículos, os agentes encontraram centenas de fardos de maconha embalados e identificados.

A frota incluía dois caminhões-tratores, um caminhão, 14 caminhonetes e dois carros.

A Senad informou que continua investigando outros integrantes do esquema para enfraquecer a logística do grupo na região de fronteira.

Apreensões na mesma região

Em dezembro de 2024, outra operação na mesma área havia apreendido 58 toneladas de maconha. A carga estava em uma estrada rural a menos de quatro quilômetros do Rio Paraná, também na divisa com o Brasil.

A Senad afirma que continua investigando outros integrantes da organização criminosa e reforçando ações para enfraquecer a logística do grupo na fronteira.

Com informações do g1