Publicado em 30/08/2022 às 16:30, Atualizado em 30/08/2022 às 14:51
Os alvos são membros de facção criminosa relacionados ao tráfico de drogas
A Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, por intermédio da Seção de Investigações Gerais – SIG, deflagrou ontem (29), a operação “Infectum” e cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes de organização criminosa.
Os mandados foram cumpridos nos municípios Ivinhema, Batayporã e Rio Brilhante.
Durante as investigações, foi possível identificar que membros que integrariam uma célula de organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios do Estado de Mato Grosso do Sul estariam instalados e com atividades voltadas ao tráfico de drogas no município de Ivinhema e no Distrito de Amandina.
Um homem de 26 anos, teve a prisão preventiva decretada.
Durante as investigações, ele encontrava-se custodiado em estabelecimento penal de Campo Grande e agia na direção de outros membros do grupo criminoso e fornecendo entorpecentes para serem vendidos no município de Ivinhema e distrito de Amandina, mesmo estando preso e cumprindo pena.
Foram cumpridos mais dois mandados de prisão preventiva, sendo um em Ivinhema, contra um homem de 40 anos, e um em face de uma mulher de 29 anos que está custodiada em presídio feminino estadual.
Os dois foram identificados durante a investigação como membros do grupo criminoso que agia em Ivinhema e Amandina.
Ainda foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Ivinhema e em Batayporã contra investigados suspeitos de integrarem o mesmo grupo criminoso.
Todos os investigados presos na operação estão foram indiciados pelos crimes de pertencimento a organização criminosa e tráfico de drogas e encontram-se à disposição da Justiça.
Um investigado não foi localizado durante as diligências e é considerado foragido.
A operação foi coordenada pelo Delegado titular de Ivinhema, Robson Ferraz Gonçalves, e contou com policiais civis lotados nas delegacias de Ivinhema, Angélica e Batayporã.
A palavra em Latim "Infectum" significa “ação inacabada” e foi assim denominada, em virtude da investigação apontar que membros da organização criminosa, mesmo já privados da liberdade e custodiados em presídios estaduais, continuavam agindo no tráfico de drogas, o que tornou necessária uma nova repressão por parte dos órgãos estatais.