Buscar

17/08/2024 às 15:30, Atualizado em 17/08/2024 às 15:16

Operação apreende e descarta quase 1t de alimentos impróprios para consumo

Em ambos os açougues, o manuseio e fracionamento dos alimentos ocorriam sem autorização da Vigilância Sanitária, com emprego de insumo impróprio para consumo, ou com taxas acima do permitido em lei, nas produções artesanais.

Cb image default
Divulgação

A Polícia Civil, através da Decon, com apoio da 1DP Jardim e DRP Jardim, descartou quase uma tonelada de carnes impróprias para o consumo, além de diversos produtos industrializados com data de validade vencida.

Nos dias 15 e 16 de agosto, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON) realizou fiscalização em alguns estabelecimentos comerciais do Município de Jardim/MS, especialmente pequenos mercados onde há funcionamento de açougue, e em lojas de venda de vestuário falsificado, tendo recebido denúncias através do telefone nacional de Proteção do Consumidor.

Após as denúncias recebidas a DECON realizou, com apoio da equipe da 1DP JARDIM, o levantamento dos mercados que estavam atuando em desacordo com a legislação, e nos dias 15 e 16 de agosto, a equipe policial apreendeu quase uma tonelada de carne imprópria para consumo. Ao todo, três mercados com açougue foram fiscalizados, além de duas lojas de roupas aparentemente falsificadas.

No primeiro mercado, a fiscalização foi realizada na tarde de 15/08/2024 e foram apreendidos 449,865 KG de produtos carneos (origem animal) impróprios para o consumo, bem como diversos produtos industrializados com data de validade vencida. No açougue do local foram encontrados produtos cárneos manipulados e armazenados de forma precária, sem registro no serviço oficial de inspeção (SIM, SIE ou SIF), inclusive a câmara fria de congelamento estava sem condições adequadas para o devido armazenamento e congelamento de alimentos, estando alguns deles, com sinais de putrefação. A responsável técnica foi trazida à 1ª DP para prestar os esclarecimentos necessários e, em seguida, liberada.

No segundo mercado, a fiscalização foi realizada na manhã de 16/08/2024 e, da mesma forma, foram encontrados no açougue produtos manipulados de forma precária e incorreta, além de fabricar e comercializar linguiças, carne de sol e mandioca sem o SIM (Selo de Inspeção Municipal) ou qualquer informação sobre o prazo de fabricação e validade dos produtos. Contudo, o registro do serviço oficial de inspeção foi realizado, estando em processamento junto ao órgão responsável e a responsável técnica, apresentou a documentação pertinente. Neste estabelecimento comercial foram apreendidos 275 kg de produtos cárneos impróprios ao consumo e/ou manipulados de forma inadequada, além de produtos industrializados com data de validade vencida.

Em ambos os açougues, o manuseio e fracionamento dos alimentos ocorriam sem autorização da Vigilância Sanitária, com emprego de insumo impróprio para consumo, ou com taxas acima do permitido em lei, nas produções artesanais.

Os gerentes e/ou responsáveis foram conduzidos para a 1ª DP JARDIM, por expor a venda produtos em desacordo com a legislação e várias violações dos direitos do consumidor, em especial quanto à higiene.

Já no terceiro mercado em que a equipe esteve, ainda na manhã de 16/08/2024, em averiguação no local, não foi constatado irregularidades nos produtos de origem animal (carnes), porém em averiguação nas gôndolas de exposição dos produtos no estabelecimento, foram encontrados alguns produtos alimentícios e produtos gerais, com prazo de validade expirados (vencidos) sendo apreendidos.

Por fim, ainda na tarde de 16/08/2024, a equipe policial DECON e 1ª DP JARDIM, realizou a fiscalização em um estabelecimento comercial que vende produtos de vestuário, supostamente, falsificados, de onde foi apreendida uma amostra de roupa para análise pericial e posterior procedimento de investigação.

Todos os produtos cárneos e produtos industrializados com data de validade vencida foram apreendidos e entregues à vigilância sanitária municipal para o correto descarte.

Vale ressaltar que, além do serviço de fiscalização e apreensão dos produtos, a DECON realiza o trabalho de orientação aos proprietários dos estabelecimentos comerciais, a fim de que se adequem às exigências legais, na intenção de proteger a saúde da população local.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.