Uma onça abatida encontrada boiando no rio Paraguai-Mirim, em Corumbá, no Pantanal sul-mato-grossense, virou alvo de investigação da Polícia Federal. O animal estava sem a cabeça.
De acordo com o Diário Corumbaense, equipes da PF e da Polícia Militar Ambiental (PMA) se deslocaram na tarde desta sexta-feira para tentar localizar o animal para necropsia.
Em entrevista ao portal, o coordenador do programa Felinos Pantaneiros, do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), Diego Viana, falou sobre o assunto.
“Com esse apoio tanto da PF e da PMA, cresce a importância da fiscalização e consciência dos pantaneiros em relação a esses fatos, além de ser um crime ambiental afeta negativamente para a imagem do Pantanal. No caso desse, de faltar a cabeça animal, só pode ter sido causado por ação humana, nenhum outro caso, como briga entre esses felinos causaria tal fato", disse.
De acordo com o IHP, entre os anos de 2016 a 2023, em cinco casos de onças-pintadas mortas, em três deles, foram encontrados projéteis de arma de fogo.
Matar onça-pintada é crime. Está previsto na Lei de Crimes Ambientais, lei federal número 9.605/1998, com pena de seis meses a um ano de prisão, além de multa.
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