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26/07/2022 às 10:40, Atualizado em 26/07/2022 às 12:14

NOVA ANDRADINA: Por orientação de advogado, Secretária e Subsecretaria não se manifestaram sobre ‘Operação Cobertor Curto’

Confira a versão do advogado sobre a operação

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Foto - Marcos Donzeli

Nesta segunda-feira, dia 25-07, após as diligencias que foram feitas durante a “Operação Cobertor Curto”, na Semcias (Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social) e nas residências da secretária Julliana Ortega, da subsecretaria Ana Kelly e na casa de uma servidora, realizadas pelo MPE (Ministério Público Estadual) e Policias da SIG de Nova Andradina, as três foram até a sede do MP, mas somente uma deu depoimento.

De acordo com o apurado pelo Nova Noticias, tanto a Julliana bem como a Ana Kelly, ainda não se pronunciaram a respeito do ocorrido.

Quem falou com a imprensa durante uma coletiva, foi o advogado Christovam Ruiz. O advogado disse que orientou a Julliana e a Kelly, para não falar nada. “Eu preciso tomar conhecimento do ocorrido, no primeiro momento é muito incipiente as imputações, são frágeis”, declarou o advogado na entrevista (ver abaixo a integra da entrevista).

Na promotoria, o Nova Noticias, procurou saber mais detalhes da operação, mas o Promotor de Justiça Paulo Henrique Mendonça titular da 1ª Promotoria de Justiça de Nova Andradina, apenas confirmou que vários documentos e os aparelhos de celular das investigadas foram apreendidos e agora as investigações irão seguir e não tem prazo para serem concluídas.

O Portal, apurou ainda junto a fontes ouvidas durante o dia de ontem (25), que a vários indícios de fraudes em licitações que foram realizadas na referida pasta.

Ainda ontem, durante todo o trabalho dos policiais e do Promotor nas dependências da prefeitura que durou mais de seis horas, o Procurador do município Daniel Bastos acompanhou todas as diligências.

Versão da prefeitura

Cumprindo medida cautelar nos autos 090062-85.2022.8.12.0017, na manhã desta segunda-feira (25), o Ministério Público e a Delegacia de Polícia Civil fizeram busca e apreensão na Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social com o objetivo de localizar possíveis elementos probatórios que venham a comprovar práticas de crimes ou demais elementos de investigação contra a secretária Julliana Caetano Ortega e a subsecretaria da pasta Ana Kelly Clemente.

Na operação, Policia Civil e o MP apreenderam documentos e HDs de computadores para análise e, depois, deverão efetuar a devolução ao município de Nova Andradina.

A busca se restringiu a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social.

Neste feito, a Prefeitura acompanha e colabora com as investigações das autoridades competentes, e prestará todas as informações necessárias.

Vale ressaltar que administrativamente, a procuradoria jurídica do município também irá apurar as denúncias e punir, caso hajam delitos comprovados, os eventuais responsáveis com o rigor da lei.

Nota do MP

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Nova Andradina, e com o apoio da Polícia Civil do município, deflagrou, na manhã desta segunda-feira (25/7), a operação “Cobertor Curto”, para cumprimento de mandados de busca e apreensão e aplicação de medidas cautelares diversas da prisão em desfavor das investigadas J. C. O. e A. K. P. C., Secretária e Subsecretária de Assistência Social do Município de Nova Andradina.

A investigação conduzida pelo Promotor de Justiça titular da 1ª Promotoria de Justiça de Nova Andradina tem como objetivo apurar supostas práticas de crimes contra a administração pública, entre elas fraude em licitação, peculato-desvio e falsificação de documentos públicos e particulares.

Além das buscas na Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcias), ocorreram buscas nas residências das investigadas e no depósito de materiais onde se encontravam os cobertores adquiridos pelo município que estavam sendo objeto de desvios.

A pedido do Ministério Público Estadual, o Poder Judiciário aplicou às investigadas medidas cautelares diversas da prisão, proibindo-as de acessar quaisquer das repartições públicas do município.

Operação “Cobertor Curto”

O nome da operação faz alusão à prática de tentar encobrir irregularidades cometendo-se outras.

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