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25/09/2022 às 16:06, Atualizado em 25/09/2022 às 16:22

Nas costas da mãe morta, filhote de tamanduá sobrevive a atropelamento

Após o nascimento, a fêmea carrega o filhote por cerca de seis meses em seu dorso

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Divulgação

Policiais militares ambientais foram acionados pela Polícia Militar para buscar um filhote de tamanduá-bandeira que havia sido atropelado com a mãe, na BR-267, em Nova Alvorada do Sul.

O animal seguia no dorso (região entre as costas e o rabo) da mãe, quando houve o acidente. Ele sofreu ferimentos numa das patas, mas a mãe não resistiu e morreu no local. Após o nascimento, a fêmea carrega o filho por cerca de seis meses em seu dorso.

O filhote foi recolhido e encaminhado ao hospital veterinário da Unigran em Dourados, onde recebeu atendimento médico veterinário. Ele será levado ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande para tratamento e possível reintrodução na natureza.

A Polícia Militar Ambiental orienta que em casos de atropelamento de animais silvestres, o socorro deve ser feito pelo motorista. "O procedimento correto é parar em local seguro e com segurança, verificar se o animal está morto. Se não estiver, efetue o socorro, porque toda vida tem um sentido e vale a pena", informou o texto encaminhado pela corporação.

Ainda conforme a nota, se estiver morto no meio da pista rolamento, o bicho deve ser levado ao acostamento, para evitar outro acidente. "Jamais fazer o que o motorista desse caso fez ao deixar o filhote abandonado, que poderia ter morrido de fome".

Com informações da PMA

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