Policial civil é suspeito de ameaçar uma mulher com arma de fogo e estuprá-la, na noite deste sábado (21), na Vila Progresso, em Campo Grande. A vítima pediu ajuda no quartel do Corpo de Bombeiros da Avenida Costa e Silva e foi socorrida. O caso é investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e encaminhado à Corregedoria da PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul).
Conforme as informações obtidas pela reportagem do Campo Grande News, a mulher contou que mantém um relacionamento amoroso com o policial há uma semana e ontem foi até a casa dele, no Centro da Capital. Por volta das 12 horas, o casal saiu do imóvel e foi até a casa de um amigo, no Bairro Zé Pereira, onde passou a tarde.
Durante a noite, por volta das 20h, a vítima conta que eles deixaram o local e no caminho o policial disse que retornariam para a casa dele. Mas, ela se recusou e pediu para ser deixada em casa. Então, conforme o relato, o suspeito parou o carro, na região da Vila Progresso, e apontou a arma para a vítima. Segundo boletim de ocorrência, o policial fez ameaças de morte, passou a xingá-la e a estuprou.
Depois de cometer o crime, o policial ficou mais calmo e a vítima pediu, mais uma vez, para ser deixada em casa. Contudo, o suspeito disse que a mulher estava nervosa e que iriam para a residência dele, onde dormiriam e no outro dia ela retornaria para casa. No deslocamento, a vítima conseguiu sair do carro e correu até o quartel do Corpo de Bombeiros, na Costa e Silva, onde pediu ajuda.
O suspeito parou a caminhonete que conduzia na frente do quartel, de acordo com o boletim de ocorrência, e chegou a se identificar para os militares como policial civil, inclusive, com o documento funcional, mas fugiu na sequência.
Em nota, a PCMS afirmou que apura o ocorrido. "Em relação aos questionamentos feitos sobre o caso de estupro, lesão corporal e ameaça, no âmbito da violência doméstica, ocorrido em Campo Grande, cujo o autor seria um policial civil, informamos que o caso será devidamente investigado pela Deam". Além disso, o procedimento também será encaminhado à Corregedoria-Geral da Polícia Civil "para apurar qualquer desvio de conduta do servidor".
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