O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recorreu da decisão do juiz Alexandre Antunes da Silva, da Auditoria Militar Estadual, que negou a prisão preventiva aos quatro policiais militares acusados de agredirem o diretor do Jornal da Nova, Sandro de Almeida Araújo, em Nova Andradina. Em contrapartida, os PMs não podem se aproximar da vítima e de testemunhas, além de prestarem apenas serviços administrativos, sem uso de arma.
O pedido foi feito na última sexta-feira (16) pelo promotor de justiça Thalys Franklyn de Souza e pede que o processo seja remetido ao Tribunal de Justiça. O documento ainda afirma que o promotor “não se conformou com a decisão” e pediu recurso.
Suspensão do uso de arma
Na quarta-feira (14), o juiz decidiu que os militares devem fazer apenas serviços administrativos que não exijam uso de armas e considerou que eles “não evidenciaram risco à ordem pública”.
A decisão é pela aplicação de medidas cautelares, que também incluem a proibição de contato com a vítima, seus familiares e testemunhas, na distância mínima de 500 metros, além de os policiais não poderem sair de Campo Grande sem autorização judicial.
O juiz ainda considerou que não existem elementos que indiquem que os PMs possam atrapalhar o andamento do processo, ou que não cumprirão com as obrigações da aplicação da lei penal, e inclusive já foram transferidos da unidade de Nova Andradina – onde o caso ocorreu – para Campo Grande. “Não emergiram dos autos elementos palpáveis acerca de periculosidade dos representados, ou que a liberdade deles implicará em risco a ordem pública”, diz a decisão. Com informações do Midiamax
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