Publicado em 07/10/2023 às 16:17, Atualizado em 07/10/2023 às 18:20
Todos seriam integrantes de um grupo criminoso que atua na região de fronteira entre os dois países.
Os mortos na chacina ocorrida na madrugada deste sábado (7/10) em Ponta Porã eram investigados pela polícia paraguaia por suspeita de crimes cometidos na região de Pedro Juan Caballero. As duas cidades fazem fronteira ‘seca’ e são divididas apenas por uma rua.
De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Pública de Ponta Porã, eles foram identificados como Jonas Wesley Moraes, 18, de Pompeia (SP), Xilon Henrique da Silva, 19, residente em Marilia (SP), Gabriel dos Santos Peralta, 16, e o paraguaio Salomon Solis Lopez, 20.
Todos seriam integrantes de um grupo criminoso que atua na região de fronteira entre os dois países.
A casa onde o quarteto foi atacado por pistoleiros seria uma espécie de ‘abrigo’ e no local a polícia brasileira encontrou três pistolas calibre 9 milímetros apreendidas para andamento das investigações.
Apesar do início dos trabalhos de apuração, não é descartado que o caso tenha ligação com o atentado a duas juízas ocorrido no início de setembro em Pedro Juan, e ao assassinato de Charles Gonzales Coronel, 32, filho de Clemencio Gonzáles Giménez, o ‘Gringo’.
A Polícia Nacional do Paraguai vem atuando junto às autoridades brasileiras.
Todos os corpos foram encaminhados ao Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) de Ponta Porã.