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18/06/2024 às 10:00, Atualizado em 17/06/2024 às 22:05

Morre médica recém-formada em colisão com poste; família autoriza doação de órgãos

Anne Carolline Barros, de 25 anos, teve morte confirmada nesta segunda-feira

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Foto - Reprodução Instagram

A jovem Anne Carolline Barros, de 25 anos, passageira de um veículo Chevrolet Classic, faleceu após o carro colidir de frente com um poste de iluminação na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, na manhã de domingo.

A confirmação de morte cerebral foi feita no início da tarde desta segunda-feira (17). O motorista, de 27 anos, não realizou o teste do bafômetro no local e já recebeu alta hospitalar, estando ao lado de seus familiares

O grave acidente que vitimou Anne Caroline ocorreu por volta das 6h de domingo (16), quando o veículo colidiu violentamente em um poste na Avenida Afonso Pena. Ela foi socorrida em estado grave e passou pelo protocolo de morte encefálica ainda na tarde de domingo (16).

Conforme informações passadas pelos familiares ao Correio do Estado, os médicos confirmaram a morte de Anne Caroline por volta das 13h. A família da jovem, recém-formada em medicina, autorizou a doação de seus órgãos. 'Ela estudou para salvar vidas, por isso decidimos autorizar a doação de seus órgãos', confirmou um membro da família.

Acidente

O acidente aconteceu por volta das 6h de domingo (16), quando o motorista que subia a Avenida Afonso Pena perdeu o controle do carro e colidiu violentamente contra um poste de energia elétrica.

Conforme informações da polícia, o casal havia saído de uma festa e dentro do carro foram encontrados uma garrafa de uísque e uma lata de energético vazia. Os materiais foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário para registro do caso.

Além da Polícia Civil, equipes da perícia técnica estiveram no local e devem avaliar as circunstâncias do acidente e também se o casal estava sem cinto de segurança.

Ainda de acordo com a polícia, o motorista de 27 anos não realizou o teste do bafômetro devido à gravidade de seu estado de saúde. Os policiais foram até o hospital e tentaram realizar o teste por duas vezes, mas o condutor afirmou que não faria nenhum teste 'enquanto estivesse ali' e que 'não se lembrava de nada'. Ele trabalha como motorista de aplicativo e o carro é alugado.

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