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10/07/2022 às 09:37, Atualizado em 09/07/2022 às 19:45

Militar que matou esposa e jogou corpo na BR é expulso da Aeronáutica e deverá ir para presídio comum

Vale ressaltar que, após a exclusão da aeronáutica, a defesa do indivíduo pediu que Tamerson fosse levado para cela especial no Presídio Militar

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Antes de abandonar corpo em BR, homem dirigiu com ex morta no porta-malas e levou filha ao colégio - Reprodução/ Redes sociais

Conforme o Comando da Base Aérea de Campo Grande, o acusado de matar e abandonar o corpo de sua esposa em uma rodovia - ainda em fevereiro deste ano -, Tamerson Ribeiro Lima de Souza foi excluído da aeronáutica.

Preso na Base Aérea pela função exercida até então, após processo administrativo interno, ele foi excluído da aeronáutica e deverá ser levado para um presídio comum.

Cláudio Rossetto foi o comandante da base, responsável por assinar o comunicado à Justiça.

"Foi excluído das fileiras da Força Aérea Brasileira após regular processo administrativo do Conselho de Disciplina, perdendo, por consequência, o direito de responder pelo processo na unidade militar”, aponta o ofício.

A transferência de Tamerson para um presídio comum foi solicitada "com urgência", pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos.

Vale ressaltar que, após a exclusão da aeronáutica, a defesa do indivíduo pediu que Tamerson fosse levado para cela especial no Presídio Militar, por "risco à sua integridade física.

“É notório que se um policial ou militar for preso e colocado num presídio comum, a sua vida e a sua integridade física correm perigo real. O presídio comum pode ser a “pena de morte” para alguns policiais ou militares, caso o local seja dominado por alguma organização criminosa”, destacou.

Ainda não foi decidido pela Justiça o local onde ele deverá cumprir a pena por seu homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe, asfixia e feminicídio, além da ocultação de cadáver.

Entenda

Na data de 04 de fevereiro, Natalin Nara Garcia, com 22 anos na época, foi morta por Tamerson com um golpe mata-leão e, em seguida, jogada em um matagal, à margem da BR-060, saída para Sidrolândia.

Conforme apontou o Correio do Estado, o corpo foi encontrado com o braço quebrado e ferimentos nas pernas.

Ainda, após o crime, enrolado em um lençol, o corpo de Natalin ainda teria ficado no porta-malas, enquanto o acusado levava a filha para escola, para só depois se livrar do cadáver.

Em sua defesa, o criminoso disse que a morte aconteceu após ela ter chego em casa tarde da noite, embriagada, e que o golpe contra a vítima só foi aplicado "em defesa".

Por fim, após o corpo da vítima ser localizado, abordado por policiais o indivíduo ainda mentiu, dizendo que ela teria embora, além de tentar despistar as amigas da jovem por mensagem se, passando por Natalin.

Conteúdo - Correio do Estado

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