Publicado em 11/08/2023 às 10:26, Atualizado em 11/08/2023 às 14:28

Mentora de assassinato de médico fica em silêncio durante interrogatório

Ela é acusada de ser a “mentora intelectual” do assassinato de Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, médico que atuava no sistema público e particular de saúde do município.

Redação,

Bruna Nathalia de Paiva, 29 anos, permaneceu calada durante interrogatório realizado pela Polícia Civil nessa quinta-feira (10/8), em Dourados.

Ela é acusada de ser a “mentora intelectual” do assassinato de Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, médico que atuava no sistema público e particular de saúde do município.

A oitiva foi realizada na sede do SIG (Setor de Investigações Gerais) do 1º Distrito Policial para composição de inquérito policial – documento produzido a partir de investigação e que será entregue ao Ministério Público, acompanhado de proposição de ação penal.

Por enquanto, Bruna permanece recolhida em cela da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

Na tarde dessa quinta-feira (10/8), Guilherme Augusto Santana, 34 anos e Gustavo Kenedi Teixeira, 27, estava entre os presos transferidos à PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

Keven permaneceu na Depac e pode ser levado para o presídio de segurança máxima nesta sexta-feira (11/8).

Os três homens foram contratados por para torturar e executar o médico. Eles são de Belo Horizonte (MG) e foram localizados em Pará de Minas (MG) por meio de ação conjunta envolvendo as forças de segurança de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Mente criminal

As investigações indicam que Bruna Nathalia de Paiva, 29 anos, planejou a morte de Gabriel, encontrado no dia 3 de agosto em uma casa alugada localizada no bairro Vila Hilda, região Sul de Dourados.

Para o delegado responsável pelas investigações, Erasmo Cubas, ela possui uma “mente criminal bem aguçada” e “traços de psicopatia”, conforme declarado em entrevistas recentes concedidas à imprensa.

“No esquema da morte, a determinação veio da Bruna para matar. Ela paga pessoalmente esse dinheiro, em espécie, e algumas transferências”, comenta o policial do SIG do 1º Distrito Policial.

Com informações do DouradosNews