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08/11/2023 às 12:30, Atualizado em 08/11/2023 às 10:50

Megaoperação da Polícia Civil combate guerra entre facções

Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira coordenou ação com 200 policiais envolvidos para cumprimento de mandados em MS; SC; PR e SP

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Divulgação

Baseada na premissa da calmaria aparente que é a cidade fictícia de Silent Hill (série de jogos de horror produzida pela Konami), a guerra entre facções que gerou uma série de homicídios em Amambai (MS), gerou a megaoperação que envolveu cerca de 200 policiais para cumprir mandados de prisão em quatro Estados.

Conforme divulgado pelo delegado de polícia titular da Defron, Rafael de Souza Carvalho, estiveram presentes nessa operação 39 equipes da Polícia Civil de MS, vindas de vários departamentos, como o DPI; DPC e DPE. Além também de quatro equipes do Departamento de Operações da Fronteira (DOF) e do apoio aéreo do helicóptero da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Sendo um total de 49 viaturas e cerca de 200 agentes, dos demais Estados participaram também:

Polícia Civil do Paraná (cidade de Toledo),

Polícia Civil de Santa Catarina (cidade de Xaxim)

Polícia Civil do São Paulo (cidade de São José do Rio Preto).

Essas equipes saíram no cumprimento de 43 mandados de busca e apreensão, expedidos para as cidades de: Amambaí, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Tacuru, Dourados, Xaxim (SC), Toledo (PR), e São José do Rio Preto (SP).

Importante frisar que foi justamente a guerra entre facções em Amambai, que aumentaram o medo da população, principalmente entre os meses de janeiro e março deste ano, que motivaram essa operação. Diante disso, investigações da Defron caracterização essas organizações distintas.

As investigações apontaram para a prática de tráfico de drogas, que era feito por grupos armados e, consequentemente, resultavam em homicídios de inimigos, disputa de controle essa que não ficava restrito ao território sul-mato-grossense.

Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidas oito armas; celulares; documentos; joias; pelo menos R$ 32 mil em dinheiro vivo, além de 3 milhões em folha de cheque no controle da facção. Os armamentos envolviam revólveres calibres 32 e 38; pistolas 9 mm e fuzis calibres 22 e 9 mm.

Ainda, foram cinco autos de prisão em flagrantes registrados, conta essa que fechou em nove indivíduos presos, enquadrados tanto em porte e posse de arma de fogo, de uso restrito, além do tráfico de drogas. Os trabalhos investigativos seguem, tanto para lista novos envolvidos, quanto para análise das apreensões.

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