Jair Paulino da Silva, 52 anos, mecânico que matou a ex-mulher, Albyna Freitas Ribas, de 48 anos, em Campo Grande, alegou em depoimento à Polícia Civil que ela o traiu, por isso a esfaqueou. Ele confessou também que já estava monitorando a vítima há dias. O casal estava separado há um mês, segundo o site Campograndenews.
Em coletiva a imprensa da capital, a delegada responsável pelo caso, Karine Viana de Queiroz, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) informou que desde o começo do mês havia medida protetiva de Albyna contra o acusado. Também disse que o crime foi “claramente premeditado”.
“Ele alega que ceifou a vida dela porque descobriu uma traição, embora essa afirmação seja vaga. Testemunhas ouvidas disseram que ele já a estava perseguindo, tentando reatar o relacionamento e diante da negativa dela, ele andava alterado, não aceitando o fim e alegava que ia ceifar a vida dele, mas que antes não deixaria ela fazer mais isso (suposta traição) com mais ninguém”, disse a delegada.
Karine comentou ainda que o autor tenta se justificar, negando que havia planejado o crime, mas as evidências apontam o contrário, uma vez que a faca usada estava com ele o tempo todo, sendo que Jair já a encontrou munido da arma branca.
Caso - A vítima estava a caminho do trabalho, quando foi abordada pelo ex no meio da rua e os dois começaram a discutir. Para tentar se proteger, a vítima buscou um local movimentado e entrou no pequeno centro comercial, mesmo assim, foi perseguida e atingida por várias facadas nas costas, abdômen e pescoço.
O suspeito tentou fugir a pé, mas foi abordado por um borracheiro que presenciou as cenas de agressão e conseguiu conter o agressor até a chegada da Polícia Militar. Apesar de socorrida, Albyna não resistiu e morreu na Santa Casa.
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