Publicado em 26/07/2022 às 08:30, Atualizado em 25/07/2022 às 23:47
A menina teria viajado para a Capital no início do mês para passar as férias com a mãe e aproveitou a oportunidade para contar sobre os abusos
Uma moradora da cidade de Campo Grande procurou a DEPCA — Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, para denunciar os estupros que a filha de 15 anos vinha sofrendo na cidade de Bataguassu.
A denúncia registrada nesta segunda-feira (25), conta que a menor mora com a avó, o companheiro dela e a irmã caçula na cidade de Bataguassu.
A menina teria viajado para a Capital no início do mês para passar as férias com a mãe e aproveitou a oportunidade para contar sobre os abusos.
A menor relata que ajuda o companheiro da avó em um bar em Bataguassu, servindo bebidas, recebendo dinheiro no caixa e anotando apostas de jogo do bicho, e que desde 2017, o homem vem cometendo os estupros sempre que ficava sozinho com a menina, depois de fechar o bar.
O homem acusado pela vítima tem 55 anos e teria iniciado os abusos tocando os seios e a vagina da garota, que na época tinha apenas 10 anos de idade.
Quando a menina completou 13 anos as carícias aumentaram e o homem passou a forçar o ato sexual com a garota.
A mãe da menina também explicou ter descoberto que em 2021, quando a menor tinha 14 anos, teria engravidado em decorrência dos estupros, mas que sofreu um abordo espontâneo.
A menina contou à mãe que a avó sabia dos estupros, mas que teria lhe dito que não haviam provas e por isso não podia fazer nada para ajudar a neta.
O homem também ameaçava a menor, dizendo que se ela contasse para alguém a respeito dos abusos, ele mataria sua irmã mais nova.
O último estupro que o acusado teria cometido contra a menina, foi no dia 5 de julho, antes da garota viajar para a casa da mãe em Campo Grande.
A DEPCA concedeu uma medida protetiva de urgência contra o companheiro da avó da menina para que a mãe pudesse retirar da casa a filha mais nova, de apenas 10 anos e leva-la para junto da irmã em Campo grande.
Os abusos teriam começado em janeiro de 2017 e se repetido por mais de 5 anos, até o início do mês de julho.
Depois de trabalhar durante toda a tarde ajudando o companheiro da avó com o atendimento aos clientes, as portas do bar eram fechadas e a menina era estuprada.
O caso foi registrado como ameaça e estupro de vulnerável.
A investigação agora corre em segredo de justiça e deverá ser conduzida pela DAM — Delegacia de Atendimento à Mulher de Bataguassu.
Com informações do Cenário MS