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02/06/2024 às 14:04, Atualizado em 02/06/2024 às 13:08

Justiça nega liberdade e Cezário completa 12 dias atrás das grades

No dia da operação, os investigadores apreenderam R$ 800 mil em dinheiro vivo.

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Cezário foi preso no âmbito da Cartão Vermelho, operação do Gaeco. (Foto: Mateus Nunes/Primeira Página)

A Justiça de Mato Grosso do Sul rejeitou o pedido de liberdade do presidente afastado da FFMS (Federação de Futebol de MS), Francisco Cezário de Oliveira, 77, preso desde o dia 21 de maio. A decisão foi tomada pelo juiz de primeira instância na última quarta-feira (29), mas só foi divulgada nesta sexta-feira (31).

Cezário foi preso no âmbito da Cartão Vermelho, operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que o aponta como chefe de um esquema que teria desviado ao menos R$ 6 milhões da entidade esportiva. No dia da operação, os investigadores apreenderam R$ 800 mil em dinheiro vivo.

Advogado de Cezário, André Borges, disse que assim que o presidente da federação conquistar a liberdade deve prestar esclarecimentos e nega envolvimento dele em desvios. A quantia apreendida seria parte de economias de Cezário.

Além de Cezário foram detidas outras seis pessoas, entre as quais parentes dele envolvidas na suposta trama.

Cezário foi afastado por três meses por determinação do comando da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Assumiu na condição de interventor, Estevão Petrallas, ex-presidente do Operário Futebol Clube e vice-presidente da FFMS.

Antes da decisão da CBF, Cezário, por meio do advogado que o defende havia pedido afastamento do cargo por tempo indeterminado.

Sustentam as investigações contra Cezário quebras de sigilo telefônicos e bancários. Integrantes da FFMS foram, inclusive, fotografados indo até a agência bancária, sacando dinheiro e retornando à sede da entidade, onde um grupo ligado à entidade os aguardava. Sugere as investigações que o dinheiro era ali repartido.

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