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12/03/2025 às 14:40, Atualizado em 12/03/2025 às 18:41

Jornalista denuncia namorado por agressões

O acusado foi preso pelo irmão da vítima que é policial civil

Jornalista de 37 anos, residente em Campo Grande, foi espancada pelo namorado. O caso ocorreu na noite de 3 de março, porém, foi divulgado apenas nesta quarta-feira (12/3) após ela publicar vídeo sangrando no dia que acabou atingida pelos golpes.

O autor é um músico de 38 anos. No dia dos fatos ele foi preso, porém, teve a liberdade concedida hoje.

O casal não morava na mesma casa e estava junto há quatro anos, segundo o Campo Grande News.

No dia do crime, os dois seguiam de carro para a residência da vítima, junto com a filha bebê que têm em comum, após passarem a tarde na casa de amigos.

Ao chegarem ao imóvel, o músico desferiu um golpe no rosto da mulher e disse: “Agora você vai ter o que falar”.

A jornalista foi atingida por vários golpes, todos enquanto segurava a filha no colo. Ela acredita que o agressor só parou ao perceber que a criança estava em seus braços.

Ainda de acordo com o Campo Grande News, após o fato ela se abrigou na casa de uma amiga e encaminhou vídeo a um irmão.

O rapaz é policial civil e deu voz de prisão ao agressor, que foi encaminhado à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) com o apoio de uma equipe da Polícia Militar.

Após atendimento, a vítima teve constatada uma lesão no nariz e precisou levar pontos no supercílio.

No dia seguinte ao crime, a jornalista compareceu ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde fez exame de corpo de delito. As agressões foram constatadas e anexadas ao processo. A vítima relatou que, em nenhum momento, conseguiu se defender, pois tentava proteger sua bebê dos golpes.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, o relacionamento do casal era conturbado, e o músico sempre foi manipulador.

O agressor foi preso em flagrante e recorreu ao STJ para obter liberdade provisória. Sua soltura foi publicada na edição desta terça-feira (11) do Diário Oficial da Justiça. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica, não poderá se aproximar da vítima e precisará comparecer a todos os atos do inquérito, além de se apresentar mensalmente à Justiça para comprovar endereço e justificar suas atividades.

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