Edson Fernando Crippa, de 45 anos, matou três pessoas e feriu outras 9 em um ataque a tiros em Novo Hamburgo (RS) , às 23h desta terça-feira (22). Ele foi encontrado morto na casa após a operação, sob suspeita de suicídio.
Entre os mortos estão o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior, o pai do suspeito, Eugênio Crippa, de 74 anos, e o irmão do atirador, Everton Crippa.
Entre os feridos estão outros parentes do atirador: a mãe e a cunhada. Além deles, outros seis policiais e um guarda municipal também tiveram ferimentos no ataque.
A Brigada Militar (BM) faz cerco contra o suspeito, que, até a manhã desta quarta-feira (23), estava dentro do imóvel onde começou o tiroteio - onde posteriormente foi encontrado morto.
O atentando aconteceu em uma casa na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco.
"A todo momento, tentamos negociar com ele, conversar com ele, tentamos contato telefônico através dos números que a gente conseguiu, ele nao responde a nenhum contato que estamos tentando fazer com ele. A única forma de resposta é através de disparos", disse à RBS TV o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo.
A Brigada Militar foi ao local sob suspeita de maus tratos com idosos. Foi aí que Edson reagiu à abordagem e iniciou os disparos.
O atirador estaria submetendo os pais a cárcere privado. Logo que viu os policiais, atirou com uma arma de fogo contra eles a partir da frente do imóvel. Policiais foram feridos, bem como pessoas que passavam pela rua.
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