Publicado em 11/03/2024 às 12:00, Atualizado em 11/03/2024 às 10:53
O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado, além de violência doméstica.
Um homem foi preso após manter a esposa refém com uma tesoura na madrugada deste domingo, dia 10 de março, no apartamento onde moravam, no bairro Paulo Coelho Machado, em Campo Grande. No mesmo local, estavam a filha e a neta do casal. A informação é do site g1.
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar enfrentou “extrema dificuldade” para entrar no apartamento depois que foram acionados. Os agentes só conseguiram fazê-lo após ajuda de um vizinho.
Isso porque a porta estava danificada e sem tranca, a equipe bateu antes de entrar e não houve reação. Em um dos quartos, os policiais encontraram a filha da vítima, neta e genro, todos retirados do local bastante assustados. No outro quarto estava o casal.
Ao perceber a presença da polícia, a mulher pediu por ajuda e o marido passou a gritar que estava armado e iria matá-la. Ele também xingou a equipe da PM, por isso foi solicitado auxílio de agente especializado em sequestro e cárcere.
Um sargento que tem a função de negociador passou a conversar com o agressor que, por vezes, sinalizou que cederia às investidas, mas voltava atrás.
O homem foi convencido a sair do quarto, correu para a sacada, ainda mantendo a mulher como refém, quando percebeu a chegada de mais duas viaturas do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Foi então que largou a tesoura e a vítima aproveitou o momento para se afastar.
Arrependido de soltar a esposa, ele correu para dentro do apartamento, pegou um botijão de gás e lançou contra a equipe policial. Também arremessou itens de vidro e pegou uma faca. Ao perceber o perigo, o negociador efetuou um disparo, o que fez com que o agressor largasse a faca e se entregasse.
Algemado, o homem seguiu bastante agitado e foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) sem ferimento grave, apenas escoriações.
A vítima foi encaminhada a um hospital particular com ferimentos leves no pescoço, tórax, testa, bochecha e boca. O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado, além de violência doméstica.