O helicóptero da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul que levava militares do Batalhão de Choque da Polícia Militar para a área de conflito em Amambai, foi alvejado pelos indígenas quando chegava no local de desembarque.
Nas imagens divulgadas pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), a marca dos disparos ficaram evidentes e mostraram que o armamento usado pelos indígenas pode ser de grosso calibre.
De acordo com o secretário da Sejusp, Antonio Carlos Videira, os militares foram acionados ainda na noite de quinta-feira para atender uma ocorrência grave de crime com risco de morte iminente, onde ameaçaram um gerente da propriedade rural.
Conforme as informações de Videira, criou-se um clima de tensão na região por conta das ameaças dos indígenas, por isso, foi necessário reforçar a segurança região.
Pelo menos 100 militares estão atuando na segurança com o apoio de 6 viaturas da Polícia Federal, que acompanha de perto a situação. "No momento, equipes da Delegacia de Polícia Federal de Ponta Porã, responsável pela circunscrição do município onde ocorre o conflito, estão na região avaliando a situação", disse a PF em nota.
O secretário garantiu, na tarde desta sexta-feira (24), que confronto entre policiais do Choque e indígenas, em Amambai, não teve mortos, somente feridos.
No entanto, três policiais do batalhão foram baleados, mas os disparos atingiram pernas, pés e canela. Nenhum agente da lei corre risco de morrer.
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