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17/04/2024 às 14:36, Atualizado em 17/04/2024 às 11:38

Filho jogou a mãe do carro e dirigiu com corpo dela de MS até o interior de São Paulo

Além da natureza das lesões que havia no corpo da mulher, há histórico do filho que já tinha passagem e prisão anterior por ter agredido a vítima em 2022

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Divulgação

A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Três Lagoas concluiu que a psicóloga Simone do Nascimento, 46, foi assassinada pelo próprio filho, de 24. O caso ocorreu no dia 7 de abril em um rancho do município.

O rapaz ainda dirigiu aproximadamente 40km com o corpo dela no carro antes de chegar na casa dos avós, em Andradina (SP).

Segundo a delegada Letícia Mobis, responsável pelas investigações, testemunhas relataram ter visto a mulher pedindo ajuda e depois caindo do carro do jovem. O caso aconteceu em um rancho da cidade.

Inicialmente, o filho da vítima havia informado que eles estavam voltando desse local, em Três Lagoas, e seguiriam até Andradina, quando a mãe teria se jogado do carro em movimento.

No entanto, durante as investigações, descobriu-se o feminicídio.

De acordo com a polícia, o autor é usuário de drogas e foi visto no rancho bastante alterado, discutindo com a mãe porque ele queria guiar o carro até a cidade.

“Nós localizamos testemunhas na rodovia MS-320, que liga a área rural onde eles estavam até a zona urbana de Três Lagoas, que viram esta vítima parada na rodovia. A testemunha parou também. A vítima pediu ajuda e disse que estava sendo agredida pelo filho. E a testemunha viu o filho pegando a vítima pelo braço, pela nuca, colocando ela novamente dentro do carro e seguiu o caminho. Quando a testemunha olhou pelo retrovisor, ainda viu a vítima ‘engatinhando’ pela rodovia. Depois, a última visão que se tem desta vítima, mais ou menos, em um raio de 8 km a frente, foram as outras testemunhas que viram o corpo dela caindo de dentro do carro onde ela estava”, contou a delegada Letícia Mobis, titular da DAM de Três Lagoas.

Ainda segundo ela, com esses e outros elementos apurados, o caso vai ser encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para julgamento.

Além da natureza das lesões que havia no corpo da mulher, há histórico do filho que já tinha passagem e prisão anterior por ter agredido a vítima em 2022, o que fez se apontar para a tese de feminicídio.

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