Publicado em 22/02/2023 às 16:30, Atualizado em 22/02/2023 às 16:27
Ele não tinha nada a ver com a confusão, mas foi executado junto a outras seis pessoas
O filho adotivo de Josué Ramos Tenório, Cícero Dias, disse que o pai morava em Rondonópolis, e que, eventualmente, viajava de carro até a cidade a trabalho.
Josué está entre os sete mortos em uma chacina registrada ontem (21), em um bar da cidade de Sinop, no Mato Grosso.
Segundo o G1, ele relatou que no dia do crime, o pai parou no estabelecimento para assistir as pessoas jogarem sinuca.
O homem foi morto por Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, que não aceitaram a derrota no jogo e assassinaram o dono e os clientes que estavam no comércio. Além de Josué, seis pessoas, incluindo uma adolescente de 12 anos, foram mortas a tiros.
"Ele e outras pessoas não tinham nada a ver. Foi uma crueldade, uma situação desumana. Nem caiu a ficha ainda. É um monstro quem faz um negócio desse", disse Cícero.
"Ele sempre ia ao bar, gostava de assistir, acompanhar o pessoal jogar. Ele nem estava jogando, estava assistindo. Nossa família está arrasada, todos sem entender", ressaltou.
Josué era empresário e vendia frutas junto com a família. Ele deixa a esposa e quatro filhos, sendo dois adotivos.
"Era uma pessoa boa. Tudo que sei no trabalho hoje, aprendi com ele. A família espera por justiça. Que a polícia consiga localizá-los e que eles paguem pelo que fizeram", pontuou.