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11/09/2024 às 14:04, Atualizado em 11/09/2024 às 12:21

Ex-servidor que matou pescador atropelado não aceita acordo sobre indenização de R$ 600 mil

Nivaldo é réu por homicídio, pois estaria pilotando sem habilitação e embriagado, segundo o MPMS

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Foto - Reprodução Midiamax

Terminou sem acordo audiência de conciliação em ação que pede indenização de R$ 600 mil do ex-servidor da Casa Civil, Nivaldo Thiago Filho de Souza. Ele é acusado por homicídio do pescador Carlos Américo Duarte, após colisão de barcos no dia 1º de maio de 2021, em Miranda.

Conforme denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Nivaldo não possuía habilitação (Arrais) e estaria embriagado no momento do ocorrido.

A audiência foi realizada pela Justiça nesta segunda-feira (09). A ação é movida pela família da vítima, que pede indenização moral de R$ 600 mil mais pensão vitalícia à viúva, no valor de R$ 1.950.

À época dos fatos, segundo o Midiamax, Nivaldo Thiago estava nomeado na Casa Civil do Governo do Estado com cargo CCA-02, com vencimentos de R$ 11.200,00 com representação de até 80% do salário.

Família quer indenização

Na inicial, a viúva alega dificuldades financeiras enfrentadas pela família após a morte de Carlos, que seria o provedor. Ela afirma que, após a morte do esposo, a empresa deles faliu e minou os rendimentos da casa.

Dessa forma, um dos filhos, que também estava no barco, sobrevive fazendo ‘bicos’. Já a viúva é servidora estadual e tem rendimento líquido de cerca de R$ 1 mil. A casa estaria sendo sustentada com ajuda de outra filha, que é enfermeira, mas que também enfrentaria dificuldades financeiras, conforme consta nos autos.

Então, a família pede pensão vitalícia (ou pelo período de 21 anos) de R$ 1.950,00, danos morais de R$ 200 mil à viúva, de R$ 150 mil para a filha mais velha do casal e de R$ 250 mil ao filho, que ficou ferido após a colisão.

Sem o acordo, Nivaldo tem 15 dias para apresentar contestação nos autos.

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