Publicado em 22/02/2023 às 08:00, Atualizado em 21/02/2023 às 17:13
Suspeito está foragido e deu entrevista a uma rádio do município na segunda-feira
O caso de estupro de uma jovem de 21 anos, ocorrido na última segunda-feira (13), em Três Lagoas e que a deixou mutilada, devido à violência das agressões sofridas, ganhou novos contornos, já que outras vítimas têm se manifestado e enviado mensagens à vítima como forma de apoio.
O caso chama a atenção, porque a vítima sofreu agressões tão violentas e tão graves nos seios e na genital, que teve que passar por uma cirurgia para reconstruir a região íntima.
Ainda assim, por mais absurdo que pareça, o acusado pelo crime - que está foragido - ganhou espaço em um programa de rádio daquele município para dar uma entrevista nesta segunda-feira (20), e contar a "sua versão dos fatos".
Por outro lado, a repercussão do crime tem feito com que outras vítimas do acusado - que se diz inocente - enviem mensagens de apoio à vítima e contem o que passaram nas mãos do agressor.
Pelos relatos, é possível perceber que algumas das outras vítimas eram garotas menores de 18 anos quando sofreram abusos da parte dele.
O caso
Universitária de 21 anos foi estuprada por um homem que conheceu em um aplicativo de relacionamentos e ficou com ferimentos graves. O abuso teria ocorrido na casa do suspeito, em Três Lagoas.
Segundo o Rádio Caçula, a vítima teria conhecido o autor do crime, um agente de produção de 32 anos, em um aplicativo de relacionamentos e marcou um encontro na segunda-feira (13).
A jovem avisou a mãe que iria sair e seguiu para o encontro. Na residência, o homem forçou a relação sexual. Mesmo com a jovem chorando e pedindo para parar, o suspeito cometeu o estupro e ainda mordeu a jovem nos seios e região íntima, causando lesões graves.
Além de tudo, a vítima teme engravidar, já que o homem não usou preservativo.
Assim que saiu da residência, a vítima foi atendida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com muito sangramento, sendo necessária transferência para o Hospital Auxiliadora para passar aos procedimentos médicos.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da cidade e as equipes da Polícia Civil estão em busca do autor do estupro.