Publicado em 25/01/2018 às 12:05, Atualizado em 25/01/2018 às 10:21
Ministério Público Estadual considerou que o inquérito policial não envolve crime doloso contra a vida. Motorista foi preso por homicídio qualificado.
O estudante João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 23 anos, não será mais julgado por júri popular após o processo ser distribuído para 1ª Vara Criminal a pedido do Ministério Público do Estado (MPE) que considerou que o inquérito policial não envolve crime doloso contra a vida.
João Pedro se envolveu no acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque Machado, 24 anos, na madrugada de 2 de novembro de 2017, na avenida Afonso Pena, em Campo Grande, e deixou o filho dela de 4 anos ferido. Quando foi preso, o estudante estava respondendo por homicídio qualificado.
A defesa disse ao G1 que o estudante não teve nem culpa e nem dolo do crime. "Assim como feito pela Vara do Tribunal do Júri, o outro juiz vai analisar se houve crime culposo, de trânsito ou se não houve o fato fatídico", afirmou o advogado Benedicto Figueiredo.
A defesa de Carolina disse que vai analisar o pedido do Ministério Público para decidir os novos rumos do processo.
Segundo a consideração do MPE, Carolina não observou o semáforo vermelho e cruzou a avenida onde ocorreu o acidente. O Ministério Público ainda avaliou que o estudante trafegava pela avenida ainda da velocidade permitida.