Publicado em 27/02/2023 às 16:10, Atualizado em 27/02/2023 às 16:28
Duas pessoas suspeitas pelo crime, Bruna, de 24 anos, e José Aparecido, de 50 anos, foram presas
A confusão de família que terminou com três mortes teve tiros e facadas, neste final de semana, na zona rural de Anaurilândia. As vítimas foram identificadas por: João Valdecir Gomes Dias, de 57 anos, conhecido como Deci, e Agnaldo de Oliveira Martins, de 36 anos, o Naldo, morreram no local. Paulo José de Souza, de 36 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Duas pessoas suspeitas pelo crime, Bruna Betânia Mendonça Dias, de 24 anos, mulher de Naldo, e José Aparecido Gomes dias, de 50 anos, foram presas. Conforme a Polícia Civil, no corpo de Deci e Paulo haviam perfurações aparentemente de faca e projétil de arma de fogo. Uma das vítimas estava com a face deformada em razão de graves lesões.
Ainda de acordo com a polícia, a confusão começou quando Naldo chegou ao local portando espingarda, no Bar da Lena, em um assentamento. Em determinado momento houve briga e Deci tentou pegar a arma de Naldo, dizendo que iria entregá-la à polícia, momento em que Bruna, mulher de Naldo, tentou impedir e agrediu Deci.
Os dois caíram e começou uma briga generalizada entre os envolvidos. Na sequência, houve disparo de arma e Naldo agrediu violentamente Deci e Paulo, causando graves lesões. Não satisfeito, foi até o bar e pegou duas facas, sendo que com uma faca em cada mão desferiu diversos golpes em ambas as vítimas já caídas no chão.
Conforme apurado, Bruna, esposa de Naldo, auxiliou nas agressões e foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio. Após as facadas, o irmão de Deci, José Aparecido, chegou ao local com uma espingarda, calibre 38, e matou Naldo com tiro na barriga e no tórax, que saía do bar com as duas facas nas mãos.
À polícia, José Aparecido disse que atirou porque Naldo foi para cima dele. As armas utilizadas no crime foram apreendidas. Os suspeitos presos passarão por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira.
Com informações do site oficial da Polícia Civil