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19/07/2024 às 07:30, Atualizado em 18/07/2024 às 19:18

Casos diminuem e MS deixa de ser campeão em feminicídio

Durante o ano de 2023, foram registrados 30 casos de feminicídio, uma queda de 31,8% se comparado ao ano anterior, que contabilizou 44 mortes contra mulheres

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Divulgação

Balanço aponta que Mato Grosso do Sul, caiu de 1° para 6° no ranking nacional de feminicídio em relação ao ano de 2022. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, divulgado nesta quinta-feira (18).

Durante o ano de 2023, MS teve 30 casos de feminicídio e registrou queda de 31,8% se comparado ao ano anterior, que contabilizou 44 mortes contra mulheres.

Em âmbito nacional, o anuário destacou o ano de 2023, quando 1.467 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil - taxa de 1,4 a cada 100 mil habitantes. Em 1° lugar ficou Rondônia com 2,6 por 100 mil. Apesar da taxa elevada, o estado teve redução de 8,7%.

Já em 2° lugar ficou o estado de Mato Grosso com taxa de 2,5 por 100 mil. Por fim, empatados em terceiro lugar estão os estados do Acre e Tocantins (2,4).

No outro lado da pesquisa, os homicídios que tiveram vítimas mulheres, MS teve uma variação de -33,8% entre os anos de 2022 (5,6) e 2023 (3,5) a cada 100 mil habitantes. Em contrapartida, no Brasil a variação foi de 9,2%, chegando a 8.372 vítimas.

Como denunciar?

O Disque-Denúncia 180, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres, permite denunciar de forma anônima e gratuita e está disponível 24 horas, em todo o Brasil.

Vítimas de violência também podem recorrer à Casa da Mulher Brasileira, localizada na Rua Brasília, Jardim Imá, em Campo Grande (MS) Telefone: (67) 2020-1300.

Disque 100- Este é o número da Secretaria de Direitos Humanos que recebe denúncias de forma rápida e anônima e encaminha o assunto aos órgãos competentes em até 24 horas. Recebendo a denúncia, é feita a análise e o encaminhamento, para que o órgão encarregado tome as devidas providências, dentre eles o Conselho Tutelar e CREAS.

Disque 190- É o telefone da Polícia Militar que deve ser acionado em casos de necessidade imediata ou socorro rápido.

São atendidas: crianças, adolescentes, jovens, adultos e mulheres, ou seja, todas as pessoas que tiverem seus direitos violados ou que desejam receber algum benefício social ou de saúde.

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