Cabos se rompem e 13 vacas morrem eletrocutadas em Goiás

Um cabo de energia elétrica se rompeu e deixou 13 vacas prenha, da raça Nelore PO, mortas, na Fazenda Diadorim, em Girassol (GO).

O caso aconteceu no último domingo (27), mas só foi divulgado nesta quarta-feira (30.

Segundo o site Metrópoles, o proprietário alega que as mortes aconteceram por falta de manutenção da distribuidora de energia Enel. Além disso, a empresa ainda não teria apresentado uma solução para os animais, que seguem no local.

“Caiu um cabo de alta tensão no domingo à tarde, sem chuva ou vento forte, simplesmente por falta de manutenção, e matou 13 vacas praticamente incineradas”, diz o dono da propriedade, Paulo Gontijo, 74 anos.

“Tive de tocar o restante do gado de caminhonete, para não chegar perto do fio partido”, explica.

Ele disse que ao procurar a Enel para um solucionar o problema dos corpos que ficaram no local, teria ouvido de uma das atendentes que “vaca morta é problema seu”.

Os animais são da raça Nelore PO, avaliados entre R$ 7 mil e R$ 10 mil. Já os bezerros, todos previstos para nascer em abril, valeriam cerca de R$ 3 mil cada.

No entanto, após o caso ganhar repercussão nas redes sociais, representantes da empresa estiveram na fazenda.

Uma dos soluções apresentadas seria enterrar os animais, já que a remoção ficou inviável devido ao avançado estado de decomposição.

“Fiz uma denúncia no Ministério Público e procurei pela Polícia Civil. Estou preocupado, pois fica na beira do córrego e pode contaminar o solo da região”, diz Paulo.

Além da morte dos animais, o fazendeiro reclama da falta de energia constante na região. “Trata-se de uma região debilitada de manutenção adequada devido ao enorme número de usuários. A energia falta todos os dias”, queixa-se.

Em nota, a Enel Distribuição Goiás esclareceu que “as equipes realizaram todos os reparos na rede elétrica do local e que já está programada para esta semana uma inspeção minuciosa na rede para avaliar as causas do ocorrido e que, caso necessário, serão feitas novas ações de correção.”