Publicado em 14/10/2024 às 09:03, Atualizado em 13/10/2024 às 20:30
Homem matou a companheira, de 33 anos, com um tiro na cabeça, segundo a versão da polícia
Homem, de 28 anos, que matou a esposa na quinta-feira (10), foi preso por policiais militares do Batalhão de Choque (BPMChoque), na manhã deste domingo (13), no bairro Estrela Dalva, em Campo Grande.
Revólver calibre .32, munição calibre .32 e dois aparelhos celulares (Redmi Note 10 e Infinix Hot 11S) foram apreendidos com o autor.
O homem, de 28 anos, matou a companheira, de 33 anos, com um tiro na cabeça, em casa, enquanto as crianças dormiam, na noite de quinta-feira (10), no bairro Jardim Presidente, na Capital. Logo após o crime, o homem fugiu.
Conforme apurado pela reportagem, a Polícia Militar recebeu uma denúncia, via 190, de um possível homicídio ocorrido no Jardim Presidente.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram uma mulher caída no chão, com sangramento na cabeça.
Equipes do Corpo de Bombeiros (CBMMS) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas e a vítima foi encaminhada ao Hospital Santa Casa, sem nenhum documento de identificação.
Ela deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave, com ferimento na cabeça provocado por projétil de arma de fogo.
Mas, não resistiu aos ferimentos e a uma parada cardiorrespiratória e acabou falecendo na manhã de sexta-feira (11).
O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL). O caso foi registrado como Feminicídio, Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Permitido, Favorecimento Pessoal e Favorecimento Real na Delegacia de Polícia Civil.
FEMINICÍDIO
Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 24 mulheres foram vítimas de feminicídio, entre 1º de janeiro e 13 de outubro de 2024, em Mato Grosso do Sul.
Desse número, 7 ocorreram em Campo Grande e 17 no interior. As mortes foram registradas em janeiro (3), fevereiro (5), março (3), abril (5), junho (3), agosto (1), setembro (3) e outubro (1). Em 2023, 31 mulheres foram mortas.