Publicado em 24/03/2023 às 16:42, Atualizado em 24/03/2023 às 18:49
Cafetina foi presa no começo do mês de fevereiro e chegou a incendiar cela de delegacia
A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) indiciou, nesta sexta-feira (24), 14 pessoas, entre ex-vereadores, empresários e funcionários públicos estaduais, por fazerem parte de uma rede de exploração sexual de menores, em Bataguassu. A cafetina, conhecida como "Darle Dominical", 31 anos, foi presa no começo do mês de fevereiro durante a Operação "Força e Pudor" e chegou a incendiar a cela de uma delegacia.
A delegada Izabela Borin, titular da DAM, explicou que as investigações começaram no ano passado. Darle era conhecida na cidade e, inclusive, já tinha sido condenada pelo mesmo crime, no ano de 2019. Contudo, não acreditava que seria presa.
A investigação apontou que Darle recrutava menores de idade, entre 14 e 18 anos, e oferecia como "cardápio" aos clientes. O programa custava aproximadamente R$ 250. "Ela aliciava essas meninas, que faziam os programas em motéis, ranchos e pousadas", revela a delegada.
Por vezes, as menores eram obrigadas a "trabalhar", aponta a investigação, que teve sigilos telefônicos e bancários quebrados. "Pegamos conversas da cafetina com as meninas, onde fala que o cliente estava esperando e apontava os locais. Ela constrangia, forçava a ir. As vezes as meninas não tinham com quem deixar os filhos e ela forçava", diz a titular.
Após a prisão em fevereiro, a cafetina - que acreditava na impunidade, segundo a polícia - causou tumulto na delegacia de Bataguassu, foi transferida para Brasilândia, onde chegou a incendiar uma cela. "Não acreditava que seria presa", pontua a delegada. Agora, a Justiça transferiu Darle ao presídio. (Com informações do Campograndenews).
Outro lado
Um vereador do município de Bataguassu, por nome de André, entrou e contado com o Nova Noticias para informar que até onde sabe não existe nenhum vereador da atual legislatura envolvido neste crime e diante da solicitação, a direção do site em Nova Andradina, fez a correção no texto que foi reproduzido do Campograndenews.
O site também tentou contato com a Delegacia da Mulher, em Bataguassu, porém não conseguiu falar com a Delegada. Ela esta de licença maternidade, segundo foi informado pela pessoa que atendeu o telefone. O delegado que esta respondendo pela delegacia não foi encontrado por estar em diligencias.
Caso haja alguma outra informação a respeito do caso, a matéria será atualizada.