Publicado em 19/03/2023 às 08:00, Atualizado em 18/03/2023 às 22:34

Assassino que matou empresário de MS em chacina é indiciado por cinco crimes

Ele e outro homem mataram 7 pessoas após perderem cerca de R$ 4 mil em aposta de sinuca

Redação,

Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, que matou o empresário sul-mato-grossense Josué Ramos Tenório, 48, e mais seis pessoas, após perder partida de sinuca, em Sinop, no norte de Mato Grosso, foi indiciado por cinco crimes. O caso ocorreu no dia 21 de fevereiro e um dos acusados foi morto em confronto com a polícia.

O autor foi indiciado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, roubo, furto e posse irregular de arma de fogo adulterada. O delegado Bráulio Junqueira, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, encaminhou o inquérito à Justiça junto a um pedido de conversão da prisão temporária em preventiva.

No mesmo inquérito ainda foram anexadas as oitivas dos policiais envolvidos na operação que resultou na morte de Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, que também agiu junto com Edgar no dia da chacina.

O crime - Edgar e Ezequias assassinaram sete pessoas, entre elas uma adolescente de 12 anos, após perderem cerca de R$ 4 mil em uma aposta de sinuca. Vídeo registrado por câmeras de segurança do bar mostra o momento em que Ezequias, com uma pistola, pede para que as algumas das vítimas fiquem de costas, viradas para a parede.

Enquanto isso, Edgar pega uma espingarda calibre 12 mm na caminhonete e atira contra as vítimas. Algumas das pessoas que estavam no local tentam correr, mas são atingidas fora do bar. Após a execução, os homens roubam o dinheiro que está em uma das mesas de sinuca, além de outros objetos do bar, e fogem em uma caminhonete que estava estacionada em frente ao local. O veículo e as armas usadas no crime foram apreendidas.

O empresário sul-mato-grossense Josué Ramos Tenório, de 48 anos, conhecido como Zué, foi uma das vítimas. Segundo os familiares, ele era de Fátima do Sul e atualmente tinha uma distribuidora de frutas em Rondonópolis (MT).

Fichados - Ezequias tinha passagem pela polícia por porte de arma ilegal, roubo, formação de quadrilha, lesão corporal e ameaça, além de possuir um mandado de prisão em aberto. Já Edgar tem registro por violência doméstica.