Publicado em 13/12/2022 às 14:00, Atualizado em 13/12/2022 às 16:59
O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) está envolvido no escândalo que aponta casos de lavagem de dinheiro, fraude e superfaturamento em licitações públicas
Após a Polícia Federal apontar esquema de lavagem de dinheiro, fraude e superfaturamento em licitações públicas no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), o órgão informou a suspensão do pagamentos a empresa Dataeasy nesta segunda-feira (12). Para a PF, o empreendimento lavava dinheiro do órgão por meio de licitações fraudulentas, incluindo a compra de brigadeiros.
A decisão foi tomada pelo presidente interino do TCE-MS, conselheiro Jerson Domingos, após a PF apontar indícios de irregularidades no contrato, em vigência até 24/01/2023, sem possibilidade de prorrogação.
Segundo a investigação da Polícia Federal, o esquema de corrupção começou com a licitação de serviços da empresa Dataeasy, que tem sede no Distrito Federal. Para a PF, a empresa recebeu mais de R$ 100 milhões do TCE-MS em licitações fraudulentas desde 2018.
A PF aponta que a empresa de serviços digitais Dataeasy foi beneficiada em licitações públicas. A partir do material apreendido, as investigações mostraram que a empresa do DF lavava o dinheiro que recebia do TCE-MS e devolvia partes aos conselheiros e alguns servidores do órgão.
Com informações do G 1