Policiais federais prenderam nesta sexta-feira (8), um advogado, de 43 anos que, a dez dias atrás, numa abordagem policial, efetuada em Ponta Porã, já perto da linha de fronteira com o Paraguai, foi pego com R$ 100 mil, em espécie, dentro do carro e não quis revelar de onde teria saído o dinheiro.
Na data da investida dos federais, 29 de novembro, ele foi ouvido e um inquérito aberto contra o advogado, por suposto crime de lavagem de dinheiro. Os R$ 100 mil continuam apreendido, segundo o Jornal Correio do Estado.
Nesta sexta-feira, advogado foi preso, em Dourados, segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, onde toca escritório de advocacia. A prisão dele foi confirmada por um policial da região, contudo.
A operação desta sexta, a Akã II, cumpriu na região de Dourados, quatro mandados de busca e apreensão e a prisão do advogado.
Trata-se do desdobramento de uma operação, a Akã, que tenta derrubar um esquema de tráfico de drogas que saia da fronteira e seguia para os grandes centros do país.
Quando abordado com os R$ 100 mil, o advogado disse que ia defender detidos na primeira fase da Akã. Os presos estariam na cadeia, em Ponta Porã, daí o motivo de sua ida até lá.
Normalmente, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) acompanha casos envolvendo os juristas e, em alguns casos, divulgando nota à imprensa, mas isso não foi feita.
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