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18/06/2024 às 09:30, Atualizado em 17/06/2024 às 21:52

Acusados de planejar morte de Sérgio Moro são mortos a facadas em presídio

Eles também monitoravam Arthur Lira e Rodrigo Pacheco em Brasília

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Lideranças foram presas em operação da PF / Reprodução G1

Acusados de compor a célula de elite do Primeiro Comando da Capital (PCC) que é responsável por planejar atentados contra autoridades, Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, foram assassinados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior paulista.

Nefo e Rê foram alvo da Operação Sequaz, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março de 2023, que desmantelou o plano do PCC de sequestrar e matar o senador Sergio Moro (União-PR) e a família dele. O promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), também era alvo do bando.

Os homicídios foram confirmados ao Metrópoles por autoridades que atuam no combate ao PCC. As secretarias da Administração Penitenciária (SAP) e da Segurança Pública (SSP) foram procuradas, mas ainda não se manifestaram sobre a ocorrência.

Sintonia Restrita

Nefo e Rê faziam parte da chamada Sintonia Restrita, célula de elite que monitora e planeja ataques contra autoridades no Brasil. Com missões sigilosas e de alto risco, esse grupo é formado por lideranças que respondem diretamente ao primeiro escalão do PCC.

Segundo investigação, os integrantes da Sintonia Restrita chegaram a receber treinamento de guerrilha do movimento Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo armado que promove atentados no país vizinho.

No fim de 2023, investigadores também descobriram que os criminosos pesquisaram os endereços dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para realizar uma ''missão''no Distrito Federal.

Nefo, também chamado de NF, de 48 anos, era apontado como coordenador da célula e colecionava passagens por roubo, motim e cárcere privado.

Já Rê é apontado como liderança do PCC há mais de 20 anos. Ele já foi denunciado por comandar um ataque com mais de 30 tiros e três lançamentos de granada contra uma base comunitária da PM em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, em 2003. Também respondia por outros crimes na capital paulista, em Campinas e em diferentes cidades do interior.

Com informações do Portal g1

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